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PF desarticula grupo que vendia diplomas falsos usados para registro profissional em várias áreas 3zz6b

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Foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em outros 11 estados - Fotos: Assessoria/PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (11/6), a Operação Código 451, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa especializada na falsificação e venda de diplomas de ensino superior. Os documentos eram usados para obtenção de registros em conselhos profissionais e para o exercício ilegal de profissões regulamentadas.

Foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em outros 11 estados. Entre os alvos estão a residência do principal suspeito de liderar o esquema e imóveis de beneficiários que compraram diplomas falsos para atuar nas áreas de saúde, engenharia, direito, educação física, entre outras.

As investigações começaram após a identificação de um diploma falso apresentado para registro profissional. A partir desse documento, a PF descobriu um site fraudulento, hospedado em uma plataforma pública, criado para simular um ambiente oficial de verificação de diplomas universitários.

Com aparência legítima, o site exibia diplomas falsificados em nome de terceiros. O material era comercializado por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. A PF já identificou pelo menos 33 diplomas falsos associados ao site, abrangendo cursos como Direito, Psicologia, Engenharias, Biomedicina, Fisioterapia, istração e Educação Física.

A investigação aponta que o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de funções na produção, comercialização e uso dos diplomas falsos. Há ainda indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Pelo menos oito beneficiários já estariam com registros ativos em conselhos de classe, atuando ilegalmente em suas respectivas áreas.

Os investigados poderão responder por crimes como falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato, exercício ilegal da profissão, receptação e outros que possam surgir ao longo da apuração. A Polícia Federal também comunicou os conselhos profissionais competentes para que tomem medidas istrativas e disciplinares.

*Com informações da Assessoria